domingo, 13 de setembro de 2009

Retrospectiva Heroes Parte II - Fugitives

Por Vanessa dos Santos
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Milo Ventimiglia Brasil e Bubble Wrapped Stories.
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Se eu fosse o Hiro e pudesse alterar o tempo, eu com certeza pularia de “Genesis” direto para “Fugitives” e apagaria “Generations” e “Villains” da cronologia de Heroes, adaptando algumas coisas, é claro, como a cena em que Sylar pega o poder de Claire, que por acaso está em “Villains”! De qualquer forma, “Fugitives” pra mim é mais próximo que a série chegou da glória da 1ª temporada, pelo menos em qualidade. Pena que a audiência não confirmou isso! E o motivo da qualidade é simples: A idéia principal de “Heroes” era contar a história de pessoas normais que descobrem possuir poderes extraordinários. “Generations” e “Villains” virou a história de pessoas extraordinárias vivendo coisas extraordinárias (idiotas e sem nexo). Por outro lado, “Fugitives” trouxe essa prerrogativa de volta, e mostrou as mesmas pessoas normais do início da série vivendo coisas que poderiam de fato ocorrer, lidando com a perseguição do governo que havia acabado de descobrir sobre eles e os considerava perigosos. Mas vamos à análise do volume:

Tudo começa quando Nathan se traumatiza ao final de “Villains” com a quantidade de tragédias que podem ocorrer só com a existência de pessoas com poderes extraordinários. Ele, abusando de seu poder de Senador, se encontra com o Presidente, conta sobre a existência de tais pessoas e diz que são perigosas e devem ser mantidas longe da sociedade. Algumas semanas depois, todos os nossos heróis favoritos estão de volta às suas vidinhas mais ou menos: Claire procurando faculdade, Peter tentando salvar vidas como paramédico, Mohinder dirigindo um táxi, Tracy em sua carreira de conselheira/amante de político, Hiro tentando transformar Ando, que agora tem um poder graças à fórmula, em um herói de uniforme e tudo, e Sylar caindo na estrada à procura de seus pais biológicos. Eles nem imaginavam que o mal se aproximava pelas sombras... “A Clear And Present Danger”, o primeiro episódio do volume, mostra os heróis sendo caçados e capturados um a um pelos homens do governo, com suas roupas de SWAT e armas especiais. Todos eles chefiados por Emile Danko, interpretado por Zeljko Ivanek, um ator conhecido por seu talento, vencedor do Emmy, e eu já o vi em House e Bones, além de Heroes. E o engraçado é que os personagens dele estão sempre desesperados e com uma arma na mão, pelo menos os que eu vi. Danko é um homem duro, que tem uma rixa com as pessoas com poderes, devido a um episódio que presenciou em seu passado.

Todos caem que nem patos nas armadilhas. A única que ganha um passe livre é Claire Bear, por ser filhinha do Senador Nathan Petrelli, e o único que consegue escapar de ser capturado é Sylar, claro, que além de ser mais poderoso do que os outros é também menos burro do que Peter, por exemplo. Quando Claire liga para ele avisando que acha que Nathan e Angela estão tramando alguma e eles estão em perigo, Peter vai direto para a casa da mãe perguntar o seguinte: “Mãe, você e o Nathan estão tramando algum plano maligno que vai colocar todos nós em perigo?” Angela: “Imagina, meu filho, jamais!” E Peter, sem ter aprendido a lição com o abraço de Arthur que tirou todos os seus poderes, dá um abraço no irmão mau-caráter, Nathan, e acaba tomando um choque de um taser pelas costas, sendo capturado pelos homens do governo chamados por Nate. Mais tarde, todos são drogados, encapuzados e colocados num avião para serem levados a uma prisão estilo Guantánamo Bay. Claire, que quer salvar o mundo, se esgueira pra dentro do avião e solta todos, incluindo Peter, que absorve sem querer o poder de Tracy ao tocá-la e congela uma parte da lateral do avião ao se apoiar nela, fazendo um buraco que o derruba. Mais uma do Pete! Aliás, é até digno de nota que o poder do nosso enfermeiro favorito (ou não) está diferente desde que ele se injetou com a fórmula: ele só pode absorver o poder de alguém se tocar a pessoa e ao tocar em outra, absorve um novo poder e perde o antigo, agora é um por vez!

Enquanto isso, Sylar, que nocauteou os homens do governo que tentaram capturá-lo, encontra seu pai adotivo, que diz a ele onde está o biológico, seu irmão, Samsom Gray. Ele também diz ao filho adotivo que o comprou ainda criança do irmão, que precisava de dinheiro e ele de um filho. Sy, chocado, sai em busca do “véi”.

De repente, Peter fica esperto! O avião cai, mas ninguém se machuca, pelo menos ninguém conhecido. Todos ficam no meio do mato tentando fugir da recaptura, Daphne leva um tiro e é recapturada, Claire leva vários, mas regenera, e Peter assume a liderança do grupinho dos rebeldes. Quando os que conseguiram fugir de vez voltam do mato, Peter e seus rebeldes colocam HRG, que está bancando o agente duplo novamente, contra a parede e exige que ele conte algumas verdades. O público, então, tem uma visão melhor do que está acontecendo, Danko virá um pé no saco caçando todo mundo, a pobre Tracy fica acorrentada numa sala quente pra dédéu, e Matt acaba acordando com uma bomba amarrada ao peito em pleno Pentágono, graças a uma armação de Danko, e quase é morto/preso como terrorista. Surge, porém, no meio de toda essa bagunça, um personagem peculiar, Rebel, uma pessoa misteriosa que se comunica com todos os heróis através de mensagens por aparelhos eletrônicos, e parece estar do lado deles. Rebel salva muitos, inclusive a própria Tracy, e Matt. No episódio 20, “Cold Snap”, que mostra a morte falsa de Tracy, ao fugir de Danko e Cia. e congelar um estacionamento e ela própria, despedaçada em seguida por um tiro de seus algozes, também descobrimos que o Rebel é ninguém menos que Micah, tentando se vingar daqueles que o perseguem. Ele até ajuda Peter a conseguir evidências do que o governo tem feito com essas pessoas para ameaçar jogar tudo no ventilador da mídia, caso Danko não liberte dois prisioneiros que ele coloca como condição. De qualquer modo, tudo foi parar na mídia ainda assim, e a coisa se complicou!

Sylar, por sua vez, se junta a um garoto chamado Luke, que se considera seu aprendiz e o acha o máximo, em busca do pai biológico, já que Luke diz que sabe onde ele está e quem ele é. Quando Sy descobre que Luke o estava enrolando e mentindo sobre várias coisas, ele deixa o garoto de pista, mas pelo menos vivo, e segue sua viagem até encontrar Samsom em uma cabana no meio do nada fugindo dos homens do governo. Quem é Samsom? Quem é o Sr. Gray? John Glover, a.k.a. Lionel Luthor, de Smallville! Sy, por sua vez, tem uma grande decepção ao ver que o taxidermista está morrendo de câncer de pulmão, e é um homem patético, desesperado por uma saída de sua miséria, ao mesmo tempo em que é muito parecido com o Sylar que um dia conhecemos. É assim que ele vê o que se tornará se não mudar suas prioridades. Sem falar que ele também havia descoberto que Samsom havia matado sua mãe após vendê-lo ao irmão. Pobre Sy, terapia psicanalítica para ele forever!

Daphne morreu, pois não foi medicada após levar o tiro. Hiro e Ando encontraram Matt Parkman Jr., o bebê da ex-esposa de Matt, Janice, e o levaram ao pai, protegendo-o da galera de Danko. Sylar se uniu a Danko, uma parceria que eu achei bem legal, mas não engoli bem por que ela se estabeleceu, e conseguiu um novo poder, o de transmutação. O chefe da operação do governo, por sinal, acabou descobrindo que Nathan também era um deles, também tinha um poder, e passou a caçá-lo também. Ele fugiu com Claire para o México e os dois finalmente estabeleceram uma relação pai e filha. Peter, ajudando Angela a fugir, também fez as pazes com a mãe, e nós vimos um episódio em flashback, “1962”, contando como os Elder Super, Angela, Bob, Linderman e Charles Devaux, haviam se conhecido. Como terminou “Fugitives”? Na última parte dessa “review”, eu faço uma análise da season finale, porque essa sim merece um espaço extra!

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