
Olá galera
Volto para fazer mais um “Era uma vez no oeste...” e para falar do grande vídeogame Atari 2600, projetado por Jay Miner e lançado 1977 nos Estados Unidos e em 1983 aqui no Brasil.
Foi um fenômeno de vendas no nosso país, principalmente na época que quase não se podia importar nada (anos 70 e começo dos 80). As primeiras loja a trazê-lo foram nada mais, nada menos que os dois grandes magazines: Mappin e Mesbla.
Volto para fazer mais um “Era uma vez no oeste...” e para falar do grande vídeogame Atari 2600, projetado por Jay Miner e lançado 1977 nos Estados Unidos e em 1983 aqui no Brasil.
Foi um fenômeno de vendas no nosso país, principalmente na época que quase não se podia importar nada (anos 70 e começo dos 80). As primeiras loja a trazê-lo foram nada mais, nada menos que os dois grandes magazines: Mappin e Mesbla.
A
A chave para o sucesso da máquina foi a contratação de Jay Miner, um desenvolvedor de chip que concentrou vários circuitos em um chip, tornando-o único. Uma vez completo e testado, o sistema estava pronto para a venda. Na data de lançamento, em 1977, o desenvolvimento tinha custado aproximadamente 100 milhões de dólares.
Atari no Brasil
Nos anos 80 era proibido, devido a legislação vigente, a importação de equipamentos eletrônicos em geral, principalmente os da área de informática. Videogames estavam incluídos nisto. Só seria possível fabricá-los aqui e por empresas brasileiras. Não cabe aqui julgar se isso foi certo ou não. O conjunto de leis, atos normativos e demais dispositivos legais que regulamentavam essa prática foi denominada "Reserva de Mercado", a qual culminou com a Lei 7.232 de 29 de outubro de 1984. Existia um órgão do governo, a SEI (Secretaria Especial de Informática) que era responsável por tudo relacionado à área. Para vocês terem uma idéia era preciso uma aprovação da SEI, a qual estipulava um cronograma de "nacionalização", ou seja, quantas e quais peças seriam fabricadas aqui e quantas e quais, que no projeto original eram importadas, seriam sucessivamente substituídas por peças nacionais ou fabricadas aqui. É devido a essa legislação existente à época que se desenvolveu a indústria nacional de videogames. E tivemos um bom sortimento de aparelhos diferentes, o que torna o videogame brasileiro único. Certamente a minha, a sua, a nossa lembrança dessa época são destes aparelhos, seus cartuchos e tudo que rolou na época, aqui no Brasil.
Antes do videogame "explodir" em terras tupiniquins (nos anos de 1983 e 1984) já existia uma boa quantidade de aparelhos "importados" dos EUA e cerca de 95% destes eram Ataris. O auge dessas "importações" ocorreu entre 1981 e 1982, quando muitos - guardadas as devidas proporções - consoles apareceram por aqui e ocorreu a célebre importação e venda de um lote de Ataris comprados pelos dois grandes magazines da época, o Mappin e a Mesbla. Os consoles foram importados, convertidos para o sistema brasileiro de cor, o PAL-M, e colocados a venda. Obviamente não duraram muito nas prateleiras. E ainda nessa época a indústria nacional começou a acordar para o mercado de videogames. Duas empresas, as quais foram às pioneiras, começaram a fabricar cartuchos nacionais para o Atari: o Canal 3 Indústria & Comércio e a Dynacom Eletrônica. Estava pavimentado o caminho para a entrada em definitivo do videogame no Brasil.
Foi uma época muito bacana.
Fui
Fonte: atari.com.br
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