All Aboard - Michael Kiske: O Iron Maiden vende a morte às pessoas

Bom, essa é a coluna All Aboard, na qual irei dar minha visão sobre bandas, músicos, entre outros. Já irei começar com uma crítica a um ícone do Heavy Metal, chamado Michael Kiske.

Uns dias atrás, Kiske deu uma entrevista à revista Roadie Crew. Perguntado sobre as questões morais e artísticas que em entrevista anterior havia dito que o incomodavam no estilo, afirmou: "A intensa exaltação de morte, ódio, mal etc. Acho inúteis essas bandas posando de cruéis e passando mensagens negativas às pessoas. Gosto de ver senso de humor e boa música nos palcos. (...) Até no nome HELLOWEEN há um pouco disso. É como se você tentasse fazer o inferno (N.R.: 'hell') soar legal. No entanto, é o de menos, pois me parece totalmente inofensivo. Há coisas muito mais graves por aí."

Kiske foi então questionado pelo redator da revista, Thiago Sarkis quanto a quem se referia, na qual retrucou: "Pense nos títulos e letras de músicas de bandas de Heavy Metal. Quantas vezes você encontrará coisas como 'morra', 'morte', 'morto', 'matar'? O Iron Maiden, por exemplo, faz isso o tempo inteiro. Eles vendem a morte às pessoas''.

Francamente, eu não entendo Michael Kiske. Está sempre criticando o metal, mas está em todos os projetos de bandas da música pesada, como participação no Avantasia, entre outros... Por que Kiske tem tanto ódio? Será que é pelo fato do Iron Maiden não tê-lo aceitado, quando Bruce Dickinson saiu, e preferiu dar uma oportunidade a Blaze Bayley que tecnicamente nao tem o mesmo carisma e potencial de Michael Kiske?!

Na minha opinião, Dickinson saiu para analisar seu potencial sem o Maiden, mas ambas as partes deixaram as portas abertas, ou seja, Bruce poderia a qualquer momento voltar. Agora imaginem, um vocalista no nível do Michael Kiske ser apenas um projeto provisório, podendo perder a qualquer momento o posto para Bruce. Tanto para um, quanto para outro, não seria nada promissor para suas carreiras, pois os dois tem características semelhantes como carisma e talento e, Steve Harris se envolveria em uma situação constrangedora. Então seria muito mais simples colocar um mero vocalista, pois assim, os fãs não ficariam divididos e não surgiriam problemas para o retorno de Bruce.

Sinceramente, Kiske e Bruce fazem parte da história do metal com seus ótimos vocais e perfomances, e isso não dá para apagar e nem eu quero, porém essas atitudes infantis do ex- Helloween deixam qualquer fã decepcionado, até porque o metal vale mais do que a vaidade de um ótimo vocalista, que não reconhece aquele que é o seu ganha pão, pois sem o metal, Kiske seria apenas mais um entre tantos, com suas músicas pop's. Além disso, Harris com certeza pensou nos problemas que teria para trocar Michael por Bruce, e por isso não o contratou, preservando sua moral e sua história no metal. Imaginem, um ícone como Kiske ser um mero freelancer que está apenas guardando um lugar. Acho que ele deveria rever suas opiniões e parar de alfinetar o Iron Maiden.

All Aboard e até a próxima!!!