terça-feira, 28 de julho de 2009

Street Fighter: The Legend of Chun-Li

Ouch! Não, eu não levei um soco. Pelo menos não de verdade, mas essa foi a sensação que tive quando terminei de assistir a Street Fighter: The Legend of Chun-Li, que está chegando em DVD nos Estados Unidos e que nem chegou nos cinemas pátrios. Era para estrear em Março. Foi adiado para julho e agora, vai ser lançado direto em DVD.

Pois é, enquanto Street Fighter IV mostrava quem manda nos ringues virtuais, o filme decepcionou... E muito.

Como o título sugere, o filme conta a história de Chun-Li. Eu nem vou reclamar por terem modificado quase que integralmente o a história da heroína, mas o grande problema é que nada convence.

Após ter seu pai seqüestrado por uma organização criminosa, Chun-li, a pianista, recebe um papiro dizendo que deve encontrar um homem chamado Gen, que a guiaria em seu caminho. Mas esperem... Que caminho? Nessa altura da história ela parecia nem se lembrar mais do seu pai! Eis que de repente, ela resolve se exilar do mundo, vivendo pelas ruas de Bangkok com o intuito de se ‘desprender’ do mundo (À La Bruce Wayne em Batman Begins, mas sem a motivação transmitida por Christian Bale) e se tornar uma justiceira (À La ‘A noiva’ em Kill Bill, mas sem o estilo de Uma Thurman). Daí para frente vem o declínio. A história de Bison, o destemido vilão, é uma verdadeira loucura! Sinceramente, preferia que eles não tocassem no assunto. Quanto ao seu braço direito, Vega, fizeram um tremendo suspense para que ele aparecesse e quando isso acontece... Nash, agente da Interpol, é o personagem mais inútil que já vi em um filme. Repare, eu disse ‘em um filme’, não ‘uma adaptação’.

No elenco, Kristen Kreuk (Smallville) até se esforçou no papel principal, mas sinceramente, com um roteiro daqueles, até Helen Hunt teria dificuldade em trabalhar. E eu não estou dizendo que ela estava bem, mas eu esperava muito, muito menos. Robin Shou (Mortal Kombat) não decepcionou... Nas cenas de luta. Ele era o único que parecia saber o que estava fazendo. Neal McDonough também merece clemência. Quanto aos demais, prefiro não comentar.

É amigo, leitor... Hadouken! Spinning Birdie-Kick... Shoryuken… O espectador perdeu. E de perfect.

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